domingo, 28 de abril de 2013

Qual é a fundação do teu fim?

Hoje o mundo acabou. Acabou por mais uma vez e eu consegui ser superior ao seu fim. Até quando serei superior ao fim do mundo? Nessa tentativa de experimentar um possível fim, desempenhei uma atividade: deletei e exclui todas as mensagens recebidas, enviadas e todos os rascunhos das minhas três contas de e-mail . Tive vontade de limpar também todos os arquivos de um pen drive de 4gigas. Apenas pensei nessa possibilidade, pois provavelmente não continuarei na ideia de embranquecer o meu mundo profissional de escrita. Nesse pen drive há toda uma história de memórias difusas e com minha peculiar assimilação e acomodação da vida.
A ideia do fim é latente nos meus pensamentos. O que será de mim depois do meu adormecer? Até hoje ninguém elucidou essa simples indagação. Conjecturo que haverá muito silêncio. Provavelmente um silêncio sem barulho, pois o nosso silêncio terrestre é conceituado de maneira errônea. Nunca existiu silêncio no mundo.(fiquei feliz e intrigado depois de compactuar dessa inferência) Tudo que sempre existiu no mundo é ilusão? Não usarei a palavra foi, pois foi é a conceituação de um término. E Término é mais um movimento de um fim. Tudo se sustenta em uma delicada expressão finita. Há finitude até no choro que busca expressar e silenciar a emoção. Qual é a fundação do teu fim?

Rave de Ranoli 

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