Às vezes, com alguma sensação não adjetivada, é bom interpretar um pouco de si. A interpretação de si sendo , viviendo e pertencendo no mesmo instante é o monólogo mais peculiar, intrigante e verossímel do discurso humano.
O ser humano pode ser todo fundamentado na linguagem, mas na existência da linguagem haveria, com certeza, uma outra conceituação. Confira um exemplo: Se não existesse a palavra Deus, o ser humano substituiria por ......(a substituição dessa palavra será o meu segrdo para você. Qual palavra você utilizaria para substituir Deus?) Acabei de pensar quer SER é a única existência que não poderia deixar de ser no ser humano. Ser é sempre ser. Nisso não há refutação.
Silêncio! Silêncio, pois preciso continuar a escrita.
O silêncio é nossa constituição, mas é o barulho o qualificante e quantificante do nosso estar na vida. Eu sou o que eu quero que você pense de mim. Seus direcionamentos e suas interpretações acarretam apenas ramificações de um mundo de compreensão. Significar é tudo que sempre tenho desejado.(Preciso sempre mentir para viver uma possível ética) Sei que tu és também uma tentativa de coerência. Tentes, pois tentar não é impossibilidade de criação. Criar é a maior mentira que já existiu no vernáculo da língua portuguesa. Acabo de lembrar também de outra mentira: inspiriração. Inspiração? Por que criação e inspiração são vocábulos mentirosos? Nunca desejarei dizer. Essas palavras são ações simbólicas, nada mais. Simbolizar foi a maior tentativa utópica que o ser humano encontrou para querer ser alguém distante de si. Um ser que não deseja ser difuso, incompleto, inconsistente e limitado. Só que este magnífico ser ignorou a feitura dos muros e os produtos utilizados nas solidificações desestruturadas, incoerentes, falaciosas. Qual é a feitura e o produto da tua vida?
Rave de Ranoli
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