As palavras chegam e solicitam expressão. Escrever respeitando
o fluxo da consciência é realização muito interessante. As reflexões neste
começo de noite pedem para concluir o dia com as seguintes palavras: resignação; relatividade; otimização do tempo;
aprendizagem com as dificuldades vivenciadas; lei do retorno e recriação. Cada
item apresentado fornece uma pletora discursiva muito eficaz.
1.
Aprendemos que resignar não é sinônimo de
conformismo. Resignar é um aceitar que pode trazer ou desempenhar uma
trajetória para uma mudança. Podemos sim receber as coisas como elas são, mas o
difícil é compreender a coisa em si. Viver no que é e no que parecer ser é a
imensa dificuldade do conhecimento.
2.
O que é,
de fato, a relatividade? Dizem que é compreender o outro em seu movimento.
Coloco SEU já para gerar a ambiguidade. O que é meu e o que é do outro? É fácil
fazer essa separação? Como podemos compreender o movimento alheio sem
acompanhar os passos do outro?
3.
Relatividade deve ser uma eterna indagação.
4.
Otimização do tempo. Como é possível aproveitar
o que chamamos de tempo? O evitar as coisas inúteis geralmente só é
compreendido depois da execução da ação. É muito difícil compreender o que é
útil e inútil na vida. São discursos muitos semelhantes.
5.
Pegando carona nas possíveis inutilidades,
poderíamos dizer que tudo que não foi agradável é uma lição de aprendizagem.
Mas nem sempre o agradável faz do ser humano pessoas mais humanas. O erro é uma
constituição que precisa ser repensada com mais cuidado.
6.
Será que tudo que fazemos recebemos com a mesma proporção?
Como posso compreender melhor a lei do retorno?
7.
E
terminando, vem a palavra recriação. Recriar é preciso para viver.Aprendo isso diariamente.
“Viver deve ser feliz e fácil como abrir e
fechar os olhos.” Escrever também deveria ser assim
Rave de Ranoli