Não sei se é de minha autoria ou de algo que gostei, li e fiz anotação. Leio fazendo diversos rabiscos. Geralmente, coloco a etiqueta da produção. No final de um livro encontrei palavras belíssimas sobre a reciprocidade no amor. Reciprocidade no amor. Esse poderia, sem dúvida, ser o tema desta composição. Há no final do livro a presença de um texto incompleto e outras duas frases com aspas e com os seus respectivos autores. A primeira diz: "A grande, a perfeita solidão exige uma companhia ideal." Nelson Rodrigues. A outra diz o seguinte: "Não negarei que gosto também de mim mesmo; embora não me admire." Érico Veríssimo. E o texto que cativou a mim por uma segunda ou primeira vez afirma o seguinte:
Minhas futilidades nada dizem.
Meus planos são cores sem matizes.
Meus desejos: sentimentos inexprimíveis.
Há no amor espaço para uma reciprocidade, mas nunca há um peso igual nos dois lados da balança. O equilíbrio de um amor nunca será possível, pois pessoas não se conquistam: uma é caça e o outro o caçador. Polos antitéticos não equilibram relações, o que existe é uma falsa vivência da plenitude do ser. A humanidade gosta de viver do ideal pleno. É o ideal de vida de todos! E quando essa sensação não acontece, ou, de certa forma, pessoas ...
Esse foi o texto encontrado. Texto com cara de sonho: desorganizado, caótico e fascinante.
Rave de Ranoli
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