sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A arte: afirmativas; negativas e indagações.




Tenho afirmações sobre a arte.
A arte está em boas mãos.
A arte é material da nossa ignorância.
A arte é uma expressão carente.
A arte encanta mais com a dissimulação de fatos repetidos.
A arte é produto subsequente da imaginação.
Arte é o entendimento de arte.
A arte é fabricação primaria.
A arte é um ser autótrofo.
A arte é também um ato tergiversável.
A arte conhece inovação.
A arte é um sorriso de relance.
A arte é um eterno sorriso triste.
A arte é a capacidade de compor com perfeição.
A arte, simplesmente, existe em mim.
A arte é um contexto de infinitas possibilidades.

 Tenho negações sobre a arte.
A arte não está em boas mãos.
A arte não é material da nossa ignorância.
A arte não é uma expressão carente.
A arte não encanta mais com a dissimulação de fatos repetidos.
A arte não é produto subsequente da imaginação.
Arte é o não entendimento de arte
A arte não é fabricação primaria.
A arte não é um ser autótrofo
A arte não é também um ato tergiversável.
A arte não conhece inovação.
A arte é não um sorriso de relance.
A arte não é um eterno sorriso triste.
A arte é a incapacidade de compor com perfeição.
A arte, simplesmente, inexiste em mim.
A arte não é um contexto de infinitas possibilidades

 Tenho perguntas sobre a arte
A arte não está em boas mãos?
A arte é material da nossa ignorância?
A arte é uma expressão carente?
A arte não encanta mais com a dissimulação de fatos repetidos?
A arte não é produto subsequente da imaginação?
Arte é o não entendimento de arte?
A arte é fabricação primaria?
A arte é um ser autótrofo?
A arte é também um ato tergiversável?
A arte não conhece inovação?
A arte é um sorriso de relance?
A arte é um eterno sorriso triste?
A arte é a incapacidade de compor com perfeição?
A arte, simplesmente, existe e inexiste em mim?
A arte é um contexto de infinitas possibilidades?

A arte, não arte, arte?
Rave de Ranoli
...........................................................................................................................................................................

2 comentários:

Danilo Castro disse...

Alan, só li seu comentário hj. Estou meio distante de Clarice, no Carnaval, quando fui a Recife, fiz questão de passar na casa dela pra me contaminar de novo pela energia doida que Clarice tem. Obrigado pelo registro lá no blog, vamos conversando!

Rave de Ranoli disse...

Tenho observado que as pessoas que fazem leitura de Clarice em profusão, uma certa época, há uma espécie de abandono. É uma abandono de uma presença diária. Quer contempla o universo clariceano, com certeza, entende a realização da frase. Mas, sem dúvida, o retorno da leitura em Clarice é outro encontro epifânico no nível do primeiro contato. A escrita de Clarice é de loucura lúcida.

Parabéns pelo blog!

Atenciosamente, Alan Nascimento