Foi um sono que beirou a letargia,
um repouso que não admitiu concentração
e uma criatividade que dialogou com a ausência da linguagem na subsequência do despertar.
Foi uma restauração de ideias embaralhadas indefinidas em um universo loquaz de inefabilidade,
uma possibilidade de concatenação no sonho sem abstração
e reconforto no aprendizado onírico.
Foi um sonho com projetos desfragmentados,
um passaporte carimbado com linguagem em diversos níveis de interpretação
e uma inconsciência no plano inconsciente, pois sonho sempre exigiu ser melhor do que a vida.
Foi assim o sonho acordado,
um andarilho no meio da vida
e a busca por uma significação perdida.
Rave de Ranoli
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